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Bienal do Livro se torna oportunidade para escritores independentes

O espaço serviu para dar destaque a lançamentos e novos projetos de quem desbrava o meio literário

Cesar Luis exibe seus três títulos lançados de maneira independente.


A 3a Bienal Brasil do Livro e da Leitura aconteceu entre os dias 23 e 30 de outubro no Estádio Mané Garrincha, trazendo para Brasília shows, lançamentos de livros, exposições, contação de história e oportunidades culturais para estudantes de escolas públicas. Entre os estandes com pequenas e grandes editoras encontramos a presença de escritores com diferentes estilos de publicação.


Durante a semana a Bienal serviu como uma forma de abrir espaço para novos escritores e dar destaque para os independentes. Já nos preparativos uma comissão formada pelo poeta Nicolas Behr, pelos jornalistas e escritores Conceição Freitas e José Rezende Jr e pelo poeta e escritor Hamilton Pereira cuidou de apontar dezesseis autores que tiveram espaço para divulgar o mais recente trabalho. Entre eles esteve a obra Terminal, do escritor e jornalista Rômulo Neves. Colunista do jornal eletrônico Metrópoles, Rômulo contou sobre o que faltou para que a Bienal tivesse maior êxito e, na coluna “As revistas literárias foram deixadas de fora da Bienal do Livro”, escreveu um pouco sobre esse ponto de vista e os principais problemas da organização do evento.

“Ser escritor no Brasil é muito caro” disse a autora do livro Operação Arcádia, Carol Bonacim, a respeito do incentivo à literatura nacional “A gente não ganha um subsídio ou incentivo. Não só com relação monetária, mas o apoio moral, apoio social, estamos aqui investindo e o retorno é estar em contato com as pessoas. Nós temos uma história para contar, não só a que está no livro. Cada autor que está aqui tem um motivo, tem um porquê de estar participando”.


Escritor do romance “O amor nos Tempos do AI-5”, Ricardo de Moura Faria contou sobre a falta de oportunidades para os estreantes brasileiros. “Temos muitos autores que pagam pela publicação, a editora aceita publicar desde que você pague. Ela publica, deixa o livro com você e você que se vire. Falaram comigo ‘crie uma fanpage no Facebook e comece a mandar seu livro para blogueiros’. Eu nem tinha Facebook”. Segundo ele, a Bienal do livro traz um destaque importante para novos escritores. “Estive na Bienal de Belo Horizonte e na de São Paulo e resolvi vir aqui agora. Estou gostando, porque inclusive foi possível uma exposição que não tive nas outras. Na de São Paulo por ser grande demais e na de BH por ser pequena”.

Professor de história, Ricardo de Moura escreveu seu primeiro romance se passando nos tempos de ditadura.

O caminho do escritor independente

Nos dias que se seguiram ao evento, estiveram presentes escritores sem ligação com editoras que se autofinanciaram. Cesar Luis, com seu último livro “The Holy Divers: A Diáspora dos Mistérios” levou o nome da esposa para criar a Luna Editora, uma forma independente para lançar seus livros. “A genuína expressão do escritor é sagrada, não pode ser tocada, então o caminho que escolhi – pelos temas que escolhi e a forma como penso – não funciona dentro de editoras grandes. Não fui atrás de editoras, escolhi ser independente porque não acredito em corporativismo. O caminho independente é o mais livre. Ele pode até não te dar dinheiro, mas vai te dar alegria.”


Outra forma de promoverem o livro é através do meio digital. Audiolivros, book trailers e blogueiros são formas de ampliar o campo da publicidade. Ticiane Faria, criadora do Feito Poesia conta que blogs e vlogs de literatura são uma boa forma de levar a literatura adiante e acredita na importância da divulgação feita por eles. “A FML Pepper e a Babi Dewet hoje são o que são por causa dos blogs, e outros autores também. Mas eles investem pesado na divulgação pelos blogs.”


Um exemplo de investimento digital é o book trailer, pequenos vídeos para a divulgação do livro. Projetos para unir leitura e web são lançados e vêm como uma ferramenta para expandir o gosto pela leitura no mundo tecnológico. Nas páginas do livro “Os meus olhos que não eram os meus”, da autora Helenah, são encontrados códigos QR, pequenos códigos inseridos em algumas das páginas. Com eles o leitor pode, ao ler uma lembrança do personagem de uma determinada cena, ativar o código e ser levado a assisti-la, e expandir o mundo criado na leitura.

Plataformas de financiamento coletivo, sites de publicação como o Widbook e a Amazon, novas editoras, concursos e investimento próprio podem servir como forma de completar o sonho de lançar um livro.


Você pode conhecer um pouco das obras citadas na matéria clicando nos títulos:

- Terminal:

- The Holy Divers: A Diáspora dos Mistérios

- O amor nos tempos do AI-5

- Operação Arcádia

- Os meus olhos que não eram os meus

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January 03, 2023

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