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Por dentro da Bienal

  • Ronayre Nunes
  • 27 de out. de 2016
  • 3 min de leitura

Um dos maiores eventos literários da cidade acontece esta semana e o Campus foi conferir um pouco da estrutura e experiência dos visitantes

Fotos: Ronayre Nunes

Desde o dia 21 Brasília recebe a 3° edição da Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Diferentemente dos dois últimos eventos – que aconteceram na Esplanada –, o encontro literário deste ano ocorre no Estádio Nacional Mané Garrincha. A mudança se deu, segundo o coordenador de produção, Henrique Cabral, por redução de custos e pelo aproveitamento de local ocioso.

Chegando à Bienal

A localização é boa e o acesso via transporte público é fácil. Os que usarem deste meio irão chegar com facilidade à Bienal. Já quem preferir o transporte particular precisará de um pouco mais de sorte. Conseguir estacionar próximo à entrada do evento é um verdadeiro exercício de paciência.

Devido ao excesso de carros, toda a área de estacionamento público fica tomada. O atalho para quem não quer esperar é parar em cima dos gramados adjacentes ao estacionamento, esquecendo a alta possibilidade de levar multas ou punições mais severas.

O mar de carros na entrada do Estádio deixa claro o nível de paciência que o motorista precisa ter para estacionar

Em compensação, após estacionar a população não enfrenta maiores transtornos. Com a entrada bem sinalizada, as pessoas chegam diretamente aos estandes de livros. A bienal está dividida entre as categorias – estandes e palcos-show – nos pátios principais do estádio e os diversos funcionários ajudam com informações gerais.

Mandaram bem X Mandaram mal

O policiamento do evento se situa essencialmente na parte externa. No sábado, a Polícia Militar e o Departamento de Transito de Brasília faziam a segurança do local. Em alguns momentos do dia, principalmente entre o final da tarde e o início da noite, o número de pessoas aumenta consideravelmente, porém não atrapalha a movimentação entre os pontos do local.

Em alguns momentos alguns stands podem encher mais

Nos momentos de calor, o local ainda consegue manter uma temperatura amena, não deixando acontecer a sensação de desconforto típica destes locais fechados. Uma grande qualidade da bienal, segundo a própria população, é a presença da praça de alimentação.

Os estandes culinários são um convite a um momento de relaxamento entre os livros. Mas o relaxamento só não é completo pelo preço indigesto de alguns petiscos: o pastel, por exemplo, custa R$ 4.50, enquanto a água e o refrigerante, R$ 4 cada.

A comida é boa, porém um pouco cara

O estádio

Segundo o coordenador de produção da 3° Bienal de Brasília, Henrique Cabral, a expectativa é que o evento receba de 20 a 25 mil pessoas por dia. Sobre a disposição do evento no espaço, Cabral explica: “Foi ocupado o anel inferior do estádio quase inteiro. Metade com estandes e outra parte com palcos-shows”.

Entrada do anel inferior do Estádio Nacional

Cabral também afirma que a mudança para o estádio aconteceu com o objetivo de utilizar mais o espaço ocioso e reduzir despesas: “(O estádio) não precisa construir piso ou cobertura e a gente teve uma redução de custos entre um a dois terços”.

Pelos olhos da população

Um verdadeiro antro cosmopolita consegue caracterizar a bienal deste ano. O evento está atraindo uma vasta variedade de pessoas, desde famílias, grupos de amigos ou simplesmente quem prefere ir sozinho, tanto para comprar livros ou apenas ver palestras.

A estudante Ana Cristina Magalhães, 23 anos, visitou a bienal acompanhada do namorado e da sogra. Ana frisa que o evento é uma oportunidade para compras: “Aqui os preços estão muito mais baratos do que em relação à feira do livro”. Ela completa: “Eu sempre venho, é um prazer, meio que um hobby, pretendo vir mais dias”.

Ana Magalhães (esquerda) acompanhada do namorado, Túlio Romão, e a sogra, Lilian Romão

Já Vitória de Souza, 22 anos, discorda em relação a baixos custos. Segundo ela, participar do evento é um incentivo à cultura, porém os preços dos livros ainda estão salgados: “Se eu puder comprar aqui, prefiro comprar aqui para dar uma força para o pessoal, mas ainda não comprei nada porque já vi na internet coisas mais baratas”.

Vitória de Souza acha que os preços dos livros poderiam ser mais competitivos

Caio Santos, 25 anos, por sua vez, acha que o mais relevante da bienal é o fato de ela ser uma alternativa às lojas com conteúdos literários populares. Ele comenta: “É sempre uma oportunidade de ter acesso a esses livros, ter acesso à diversidade literária”.

Caio Santos ressalta a importância da diversidade literária da Bienal

A 3° edição da Bienal de Brasília vai até o próximo dia 30. Lembrando: o evento promove mais do que a simples venda de livros, contando também com palestras, discussões e apresentações.


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