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Pesquisa do Inep mostra que nível de conhecimento em matemática diminuiu no Brasil

  • Carolina Cardoso
  • 12 de set. de 2016
  • 3 min de leitura

O DF não atingiu a meta estabelecida pelo MEC para o ano de 2015. Coordenadores, professores e alunos procuram entender a razão da queda e da estagnação|

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, na última quinta-feira (8/9), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média nacional de matemática foi o ponto de maior preocupação na pesquisa. Com 267 pontos, essa é a nota mais baixa desde 2005, quando 271 pontos foram alcançados. De acordo com dados do Sistema Nacional de Avaliação Básica (Saeb), os alunos saem da escola sabendo menos matemática do que em 1997. A queda entre os anos foi de 21 pontos.

Para Cláudio Azevedo, professor e coordenador de matemática da Escola Fundamental Alvacir Vite Rossi, “a juventude [hoje em dia] está sempre ligada com as tecnologias. Para a matemática, principalmente a de base, você precisa ter tempo para se dedicar ao passo a passo. Eles estão querendo pular etapas”.

Ana Júlia está no oitavo ano do ensino fundamental e tem dificuldades com matemática. Ela é aluna do professor Cláudio e, apesar de gostar de suas aulas, ainda sente um bloqueio com a disciplina. A estudante acredita que o índice de conhecimento em matemática diminuiu por conta de um desinteresse geral na matéria.

Azevedo também comenta sobre o desafio que a escola tem tido em tornar a matemática mais atraente. No colégio em que trabalha, há vários espaços de estímulo para que o aluno desenvolva seu raciocínio lógico e melhore habilidades. Com áreas separadas para o xadrez, jogos de cartas e atividades musicais, o colégio acredita que as ações extracurriculares têm importante papel na aprendizagem do estudante.

O diretor do Centro de Ensino Médio Elefante Branco, Marcos Vinícius de Oliveira, afirma que, diante das notas baixas explicitadas pelas pesquisas, o estado, os professores e os gestores devem unir-se em um esforço comum para melhorar a aprendizagem e por uma qualificação mais efetiva de profissionais.

Oliveira também acredita nas atividades complementares como forma de incentivo ao interesse do aluno nas disciplinas dadas em sala de aula. Também acrescenta a chance de se descobrir possíveis talentos em certas áreas do conhecimento. Ouça o que o diretor diz sobre o assunto:

O caso do DF

O Distrito Federal, além de não ter alcançado as metas estabelecidas pelo Ministério da Educação, teve um baixo crescimento de 2013 para cá. A unidade federativa só subiu um ponto em relação à última pesquisa feita. A meta que era projetada para 6,1 só atingiu 6,0. De acordo com a tabela de metas estabelecidas pelo órgão, o ideal seria o crescimento de 0,2 ponto de dois em dois anos. O DF desceu para a 18º posição no ranking de qualidade do MEC.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal já tinha conhecimento da situação e acredita que o ensino médio é um dos mais afetados pela defasagem no aprendizado. O secretário, Júlio Gregório, afirmou que o governo está estudando os motivos para a estagnação e declínio da educação no DF. Eles pretendem buscar melhorias, pois ter uma educação de qualidade e uma aprendizagem facilitada é direito do aluno, conta Gregório.

Atualmente, o Ensino Médio possui 14 matérias obrigatórias para se cursar em um ano. Gregório acredita que a quantidade de disciplinas é um problema e, por isso, o currículo deve ser reestruturado de forma que valorize as aptidões de cada estudante. O secretário explica que cada aluno possui uma área de maior facilidade e, por isso, é necessário dar liberdade para que o aluno siga e construa seu próprio caminho.

Marcos Vinícius de Oliveira também falou sobre a reestruturação do sistema. Ele acredita que isso pode melhorar tanto o desempenho dos estudantes, quanto dos professores. O diretor do Elefante Branco afirma isso baseado em uma via recíproca de aprendizagem, pois quando o aluno está mais interessado nas matérias, o professor tem uma resposta melhor quanto ao empenho dado em sala de aula.

O coordenador Cláudio Azevedo chama atenção para a cautela que se deve ter ao falar em mudança de currículo. “Esse conhecimento do ensino fundamental e médio, é um conhecimento que você só verá uma vez na vida.” Ele continua dizendo que, mesmo que lá na frente as pessoas tenham profissões de diferentes áreas das que foram estudadas na escola, o que foi aprendido será base para o pensamento cognitivo. “Isso te auxilia para o desenvolvimento mental. Não é a matemática pura e simples, mas quando trabalhamos esses conteúdos as conexões [da mente] estão funcionando.”

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